Em desenvolvimento: Artigo Hume x Problema do Mal x Falácia Is/Ought

fonte: Chatgpt

quais são os principais artigos e comentadores de David Hume sobre o problema do mal?

David Hume foi um filósofo empirista britânico do século XVIII e não abordou diretamente o problema do mal em sua obra. No entanto, ele discutiu questões relacionadas à religião, incluindo o problema da existência de Deus e da teodicéia.

Em sua obra “Diálogos sobre a Religião Natural”, Hume apresenta o personagem Filo como um cético que argumenta contra os argumentos clássicos para a existência de Deus. Um dos argumentos que ele apresenta é que a presença do mal no mundo parece contradizer a existência de um Deus todo-poderoso e benevolente. Filo argumenta que, se Deus é todo-poderoso, ele poderia impedir o mal, e se ele é benevolente, ele desejaria fazê-lo. Como o mal ainda existe, deve haver algo errado com o argumento de que Deus é tanto todo-poderoso quanto benevolente.

Em resumo, embora David Hume não tenha abordado diretamente o problema do mal, ele discutiu a questão da existência de Deus e como a presença do mal no mundo pode ser vista como uma objeção a essa ideia.

Alguns comentadores modernos que discutem as ideias de Hume em relação à religião e ao teísmo incluem J.C.A. Gaskin, Paul Russell, John Earman e John Danziger, entre outros. Esses comentadores geralmente exploram as implicações das ideias de Hume em relação a questões como a existência de Deus, o problema do mal e a natureza da crença religiosa.

 


 o que quer dizer exatamente a falácia is/ought de David Hume?

A falácia is/ought, também conhecida como o problema da transição do “é” para o “deveria”, foi apresentada pelo filósofo escocês David Hume em sua obra “Tratado da Natureza Humana”.

Em essência, a falácia is/ought sugere que não é possível deduzir o que deve ser a partir do que é. Em outras palavras, não podemos tirar uma conclusão moralmente prescritiva somente com base em fatos descritivos sobre o mundo.

Por exemplo, podemos observar que há muita desigualdade econômica no mundo (fato descritivo). No entanto, isso não significa necessariamente que devemos agir para corrigir essa desigualdade (conclusão moral). Hume argumentou que não existe uma conexão lógica entre afirmar que algo é um certo modo e afirmar que ele deveria ser desse modo.

Assim, Hume concluiu que as proposições morais não podem ser fundamentadas em fatos empíricos, mas sim em juízos subjetivos baseados em emoções e sentimentos humanos. Para ele, as proposições morais não são verdadeiras ou falsas por si mesmas, mas dependem da perspectiva e opiniões do indivíduo.

Em resumo, a falácia is/ought de David Hume é uma crítica à ideia de que podemos deduzir o que deveríamos fazer com base em fatos sobre o mundo. Ele argumenta que as proposições morais não podem ser fundamentadas em fatos descritivos, mas sim em juízos subjetivos baseados em emoções e sentimentos humanos.

 


qual a relação entre o problema do mal na visão de hume e a falácia is/ought, também do próprio hume?

O problema do mal e a falácia is/ought são duas questões distintas abordadas por David Hume em sua filosofia, mas elas estão relacionadas de certa forma.

O problema do mal é uma questão teológica que questiona a existência de Deus em face da presença do mal no mundo. Hume discutiu essa questão em sua obra “Diálogos sobre a Religião Natural”, onde apresentou personagens que argumentam que a existência do mal é inconsistente com a ideia de um Deus onipotente, onisciente e benevolente.

A falácia is/ought, por sua vez, é uma crítica de Hume à ideia de que podemos deduzir o que devemos fazer a partir de fatos sobre o mundo. Hume argumenta que não podemos passar de uma proposição descritiva (o que é) para uma proposição prescritiva (o que deveria ser), pois não há conexão lógica entre esses tipos de proposições.

Assim, em relação ao problema do mal, a falácia is/ought sugere que não podemos deduzir a existência ou inexistência de Deus com base na observação do mal no mundo. Para Hume, a questão da existência de Deus e do mal é uma questão que não pode ser resolvida por meio de argumentos empíricos ou lógicos, mas depende da perspectiva e opiniões do indivíduo.

Em resumo, embora o problema do mal e a falácia is/ought sejam questões distintas em Hume, eles estão relacionados no sentido de que ambos questionam a possibilidade de deduzir proposições prescritivas a partir de proposições descritivas.

 


qual a relação entre o jardineiro invisível de John Wisdom e a falácia is/ought de david hume?

O argumento do jardineiro invisível, proposto por John Wisdom em seu ensaio “Debate sobre a Existência de Deus”, é um exemplo que ilustra a falácia is/ought de David Hume.

No argumento, Wisdom conta a história de dois exploradores que encontram um jardim bem cuidado e supõem que há um jardineiro cuidando dele. No entanto, eles não conseguem encontrar nenhum traço do jardineiro, mesmo quando usam instrumentos de detecção. A ideia do jardineiro invisível é usada para argumentar que, mesmo que não possamos detectar evidências da existência de Deus, isso não significa que ele não existe.

A falácia is/ought de Hume se relaciona com esse argumento porque, embora possamos supor a existência do jardineiro invisível, não podemos passar da observação de que não encontramos evidências de sua presença para a afirmação de que ele existe. Isso ocorre porque não podemos deduzir proposições prescritivas (o que deveria ser) a partir de proposições descritivas (o que é). Ou seja, mesmo que encontremos evidências de que o mundo foi criado por um ser superior, não podemos deduzir que esse ser é benevolente e merece adoração, por exemplo.

Assim, a história do jardineiro invisível é um exemplo que ilustra a dificuldade de se estabelecer a existência de Deus com base em evidências empíricas. E a falácia is/ought de Hume nos lembra que não podemos passar da observação do mundo para a dedução de proposições prescritivas sem uma justificativa adequada.

 

 

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